Quem aqui gosta de pressão? Eu acho que ninguém… apesar de não gostar costumo dizer que pressão é igual a levantar cedo, até certo ponto faz bem, afinal você se esforça mais para melhorar sabendo que tem mais a ganhar… Mas tudo tem limite e, depois dele você trava Estamos acostumados a pensar no estresse e em qualquer coisa que cause estresse, como precisar agir sob pressão, sempre como uma coisa negativa
Porém o que a psicologia e a neurociência sabem há muito tempo, é que estressores podem ser incômodos, mas podem ser vantajosos Quanto maior a recompensa de um desafio, melhor a nossa performance nele: até a nossa coordenação motora costuma melhorar Mas quando a pressão é alta demais, e quando a algo de valor no jogo, a maioria de nós travamos Esse fenômeno já foi bastante registrado em atletas: quanto mais acirrada uma disputa, mais eles vão superando suas próprias capacidades até que pá, eles atingem o limite de pressão que conseguem suportar e, rapidamente o seu desempenho vai caindo até que ele “engasga” Uma nova pesquisa entendeu melhor o que acontece no cérebro quando atingimos o tal choking point como é chamado nos Estados Unidos
Esse estudo ajudou a entender afinal, o por que o corpo parece responder tão bem a desafios até chegar a esse limite Vamos entender o que acontece nessa hora por dentro do nosso corpo Existe uma área envolvida no controle motor chamada corpo estriado ventral Essa área é uma região que se mete em todo o tipo de atividade cognitiva que você desenvolve, isso vai desde: aprender, tomar decisões, fazer planos e torná-los realidade é responsável também pela motivação, reforço e percepção de recompensa Muitos dessas intervenções acontecem durante o dia sem que você perceba E, segundo estudos de neuroimagem, a maior parte dessas etapas envolve uma atividade razoável do corpo estriado
Nessa região, existe a área ventral, que é ligado ao sistema límbico que é uma região mais conectada com as nossas emoções Somando tudo isso, os cientistas concluíram que a região ventral do corpo estriado, tem tudo a ver com o controle motor emocional – o que pode ajudar a explicar porque a pressão e o estresse tem um efeito tão claro sobre a coordenação motora, por exemplo Agora, voltando ao choking point Em um experimento recente de imagem, cientistas foram desafiando voluntários em pequenos jogos, nos quais eles podiam ganhar recompensas cada vez maiores, massssss onde o risco de perder o que eles tinham por um mero errinho subia junto O joguinho, vale dizer, era uma tarefa tanto física quanto mental: exigia coordenação motora para clicar nos lugares certos
A performance dos participantes ficava melhor quanto maior a recompensa: eles cometiam menos erros na brincadeira quando iam ganhar mais Até a pressão ficar grande demais E aí eles passavam a errar muito mais do que no início Analisando para a atividade cerebral dos participantes, os cientistas perceberam que o corpo estriado ventral vai ficando cada vez mais ativo conforme o desafio aumenta Mas, quando o medo de perder fica grande demais, a atividade diminui, e a conexão com o controle motor no cérebro também cai
O que os pesquisadores observaram é quase que uma queda de disjuntor na sua casa Quando você aumenta demais a demanda energética do sistema, ligando aparelhos demais de uma vez, o disjuntor interrompe o fornecimento de energia para proteger a rede como um todo Os cientistas acreditam que estão vendo um fenômeno parecido no cérebro dos participantes Tudo indica que a conexão com o sistema límbico seja importante aí: você tem o medo piorando a habilidade e a queda das habilidades deixando a pessoa com ainda mais medo de perder… E aí, não tem jeito: você trava, mesmo! Gostou do vídeo? Então deixa teu like e se ainda não é inscrito no canal, SE INSCREVA! abraço e te vejo no próximo vídeo, falou