Manter uma organização financeira é essencial para garantir não só as contas pagas, mas também a saúde mental
No fim do mês, muitas pessoas costumam se deparar com dificuldades para conseguir pagar todas as contas, e há receio de sair no vermelho ou acumular dívidas. Esse tipo de situação é bastante comum em diferentes países, incluindo o Brasil.
A saúde financeira impacta outras áreas da vida de uma pessoa, especialmente a saúde mental, e os brasileiros reconhecem isso. Sete a cada dez afirmam os impactos de problemas financeiros sobre a sua saúde emocional. Esses dados foram levantados pela fintech Onze em parceria com a seguradora Icatu, com 8.573 trabalhadores.
Segundo essa mesma pesquisa, 59% dos entrevistados afirmaram não ter reserva financeira de emergência. Por isso, é essencial ter uma organização financeira, a fim de garantir a subsistência própria e de outros familiares. Confira sugestões de como evitar esses apertos e conheça as vantagens do investimento em renda fixa.
Revisão e corte de gastos
O primeiro passo para se reorganizar financeiramente é revisar todos os seus gastos e entender o que é gasto fixo e gasto variável. O primeiro tipo não costuma ser negociável e envolve áreas como saúde, educação, contas mensais variadas (água, luz, internet, telefone, condomínio etc).
Depois, é hora de rever o que é realmente essencial entre os gastos variáveis e cortar (ou reduzir) aqueles que não são considerados essenciais. Por exemplo: assinaturas de plataformas de streaming, pagamento mensal da academia ou de cursos variados, saídas para fins de lazer, entre outros. Vale buscar opções gratuitas ou com preço acessível de programas culturais (música, cinema, exposições, teatro, dança etc).
Nesse controle, você também precisa anotar todo o dinheiro que entra e todo o dinheiro gasto a cada mês. Isso é importante para verificar em quais períodos você tem conseguido manter os gastos sob controle e quando não conseguiu fazê-lo e verificar o que contribuiu para os meses em que gastou mais do que ganhou.
Controle os gastos
Uma vez que foram definidos quais gastos são essenciais e não podem ser cortados, é hora de ajudar o controle das finanças. Isso envolve anotar os gastos em uma planilha ou aplicativo para visualizar melhor como está a distribuição dos gastos. Existem diferentes apps que podem te ajudar a monitorar os seus gastos e te ajudar a manter a disciplina para não passar do ponto.
Também é fundamental conversar com as pessoas com quem você mora e buscar sugestões e estratégias para reduzir os gastos sem comprometer a qualidade de vida de todos. Outra opção que pode vir junto a isso é buscar fontes de renda extra.
Se tiver dívidas, negocie o pagamento delas e priorize pagar aquelas que apresentam juros mais altos. Ter dinheiro disponível te ajuda a fazer esse tipo de negociação e buscar descontos no valor total da dívida.
Crie objetivos financeiros
Criar objetivos financeiros também te ajuda a ter uma organização financeira. Por exemplo: quitar todas as dívidas dos cartões de crédito em um intervalo de alguns meses, fazer uma viagem que você deseja muito, trocar o celular ou o notebook, entre outros exemplos.
Esse tipo de objetivo também ajuda a buscar estratégias para te ajudar a poupar mais dinheiro, como buscar investir o dinheiro que consegue poupar a cada vez, por exemplo.
Investimento em renda fixa
Existem vários tipos de investimentos, para os mais diferentes perfis de investidores e objetivos. Os títulos de renda fixa (considerados bastante seguros no mercado financeiro) são indicados para quem tem perfil mais conservador e não deseja arriscar. Esse é o tipo mais indicado para quem possui dívidas ou está vivendo apertos financeiros.
Para fazer esse tipo de investimento, é preciso buscar uma instituição autorizada a intermediar essa negociação. O investimento em renda fixa consiste em emprestar o seu dinheiro para instituições que podem ser bancos, empresas e governos (que precisam captar recursos para financiar seus projetos e atividades). Em troca, eles devolvem o dinheiro que você emprestou acrescido de uma taxa de juros.