É um sábado, o dia está lindo, tudo calmo e um clima maravilhoso, e do nada você percebe pessoas comentando desesperadas sobre o que acabaram de ver na televisão, e as notícias não são boas… um asteroide está vindo e colidirá com a Terra em alguns dias, ai você lembra que o ser humano evoluiu bastante com as guerras, agora possuímos um leque imenso de opções para transformar esse asteróide em pó e que com certeza algo será feito… mas será mesmo? Um estudo feito por pesquisadores da Universidade John Hopkins em Baltimore nos Estados Unidos, mostrou que destruir um asteroide pode ser muito mais difícil do que imaginávamos, O estudo foi liderado por Charles El Mir e mostrou que em simulações de impacto em rochas, o comportamento mudava bastante dependendo do tamanho da estrutura, e bem… o resultado para um objeto do tamanho de um asteróide foi assustador "Nós costumávamos acreditar que quanto maior o objeto, mais facilmente ele se quebraria, porque objetos maiores têm maior probabilidade de apresentar falhas Nossas descobertas, no entanto, mostram que os asteroides são mais fortes do que costumávamos pensar e exigem mais energia para serem completamente destruídos
" Com base em estudos feitos em meados dos anos 2000, resultados mostravam qual seria a força necessária para destruir um asteróide, um exemplo usado é que um asteroide de 25km de diâmetro necessitaria ser atingida com outra rocha de pelo menos 1km de diâmetro a velocidade de no mínimo 500 km por segundo Com o estudo atual a equipe usou um novo modelo de computador chamado de Tonge-Ramesh que ao fazer a mesma simulação mas com muito mais precisão mostrou resultados totalmente diferentes da qual tinham anteriormente, essa simulação foi feita em 2 etapas, na primeira, o impacto inicial formou uma cratera e milhões de rachaduras que rodearam o asteroide todo, mas o impacto ficou longe de destruir ele, na segunda eles conseguiram destruí-lo completamente mas, como podemos ver os detritos voltaram a se reorganizar por causa do poder gravitacional do asteroide, o que chamamos de fase de reabsorção Segundo Charles a indagação hoje é que, se um objeto ameaçador rondar o caminho da Terra, qual seriam a nossas opções? Dividir esse objeto em pequenos pedaços ou empurrá-lo para uma direção diferente? E se empurrar for a melhor opção, qual seria a força necessária pra desviá-lo sem que ele se quebrasse? Essas são as questões mais importantes que devemos pensar atualmente a ideia de que nos preparar para um momento desses pode parecer coisa de filme, mas é questão primária de sobrevivência da espécie humana, afinal somos impactados com frequência por pequenos asteróides, como o de Chelyabinsk que atingiu a Rússia a alguns anos e esse último que atingiu o mar de Bering a algumas semanas, a título de comparação esse do mar de Bering era menos potente que o de Chelyabinsk e mesmo assim teve a potencia de 10 BOMBAS ATÔMICAS de Hiroshima e mesmo com essa potência toda ninguém viu, se esse meteoro atingisse uma cidade grande, conseguiria imaginar o tamanho do desastre? É um assunto muito sério que devemos tratar com atenção A missão! Em 2005, o Congresso americano deu à Nasa a missão de encontrar 90% dos asteróides próximos da Terra com um tamanho de 140 metros ou mais até 2020 Rochas espaciais grandes assim são chamadas de "problemas sem passaportes", porque espera-se que afetem regiões inteiras se colidirem com a Terra
Mas cientistas estimam que levarão mais 30 anos para cumprir a meta estabelecida pelo Congresso Uma vez que um objeto em curso de colisão é identificado, a Nasa tem conseguido com sucesso calcular onde o impacto ocorrerá no planeta, com base em uma análise de sua órbita O exemplo é que em junho de 2018, o asteroide 2018 LA, de três metros de largura, foi descoberto por um observatório no Arizona, nos Estados Unidos, oito horas antes do impacto O Laboratório de Propulsão da Jato mais conhecido como JPL da Nasa identificou sua órbita e a usou para calcular o local mais provável da colisão Isso mostrou que a rocha deveria cair no sul da África
Conforme calculado, o meteoro foi avistado sobre Botsuana por uma câmera de segurança de uma fazenda Fragmentos foram encontrados depois nesta área Como podemos ver já temos tecnologia pra detectar as ameaças, mas precisamos acelerar e melhorá-la para rastrear e monitorar com mais precisão todos os objetos que possam ameaçar a Terra a tempo de tomarmos uma decisão sobre o que fazer diante de cada situação, Por quê ma coisa é certa, se tivéssemos que depender de resultados como a do filme Armagedom, estaríamos ferrados! Então é bom torcermos para os cientistas encontrarem novas soluções logo! E você? Comenta conosco o que você achou disso aqui nos comentários, Aproveitando já deixa seu like e se inscreva no canal se for novo por aqui, e pra você que está ouvindo via podcast no iTunes, Deezer, Spotify, TuneIn ou Google Podcast não deixe de conhecer nosso canal no youtube, basta pesquisar por Super Fato, ou clicar nos links que também vão estar na descrição, um abraço e, falou!